Capitulo1
Capitulo2
Capitulo3
Capitulo4
Capitulo5
Capitulo6
Capitulo7
Capitulo8
Capitulo2
Capitulo3
Capitulo11
Capitulo12
Capitulo13
Capitulo14
Capitulo15
Capitulo16
Capitulo17

FIGURA 14-16
(Veja a Lâmina Colorida) Reduções na massa pancreática funcional comprometem a tolerância à glicose por afetar a atividade multi-hormonal da célula de ilhota. As deficiências pancreáticas exócrina e endócrina se desenvolvem previsivelmente com a remoção ou destruição de mais de 75% do tecido pancreático. A intolerância à glicose após pancreatectomia, o diabetes tropical fibrocalcífico ou "tipo J" e a pancreatite crônica, particularmente como conseqüência do alcoolismo, têm várias características em comum que os diferenciam de outros tipos de diabetes primário e secundário. A secreção endócrina de todos os tipos de células de ilhota está reduzida, resultando não apenas em deficiência de insulina em condições basais ou estimuladas, mas também diminuição da secreção pancreática de glucagon, somatostatina e polipeptídio pancreático. Apesar da secreção preservada de substâncias semelhantes ao glucagon de origem duodenal em pacientes que não sofreram pancreaticoduodenectomia, níveis reduzidos de glucagon pancreático explicam a relativa resistência destes pacientes à cetoacidose sob condições de deficiência de insulina. Além disto, a hipoglicemia iatrogênica é comum e a resposta à hipoglicemia espontânea ou induzida está retardada em comparação com aquela observada em diabéticos insulino-dependente e não-insulino-dependentes. Embora a intolerância a carboidratos nestes pacientes seja geralmente atribuída à secreção reduzida de insulina, a deficiência isolada de insulina pode não ser o único fator responsável pelo diabetes secundário sob estas condições. A resistência hepática à insulina, acompanhada de perda de sensibilidade à supressão hepática de glicose induzida pela insulina, é uma característica proeminente da pancreatite crônica canina. A deficiência de polipeptídio pancreático foi implicada como um fator nesta resistência. A infusão de polipeptídio pancreático bovino melhora a tolerância à glicose e restaura a supressão da produção hepática de glicose pela insulina em animais deficientes em polipeptídio pancreático [42] e pacientes com pancreatite crônica [43] (coloração por hematoxilina-eosina). (Cortesia do Dr. Howard Mizrachi, St. Luke's-Roosevelt Hospital Center, Nova York.)

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