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Capitulo2
Capitulo3
Capitulo4
Capitulo5
Capitulo6
Capitulo7
Capitulo8
Capitulo2
Capitulo3
Capitulo11
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Capitulo13
Capitulo14
Capitulo15
Capitulo16
Capitulo17

FIGURA 14-17
(Veja a Lâmina Colorida) Hemocromatose. Seja hereditária ou secundária à sobrecarga de ferro, a hemocromatose está associada à tolerância anormal à glicose. Ocorre diabetes clínico ou tolerância à glicose diminuída em 75% a 90% dos pacientes com hemocromatose primária e em até 65% dos pacientes com hemocromatose conseqüente à anemia hemolítica, múltiplas transfusões ou ingestão de ferro. Embora a presença de cirrose aumente a probabilidade de metabolismo anormal de glicose, o conteúdo hepático de ferro (mostrado por coloração com azul da Prússia em A), níveis séricos de ferritina ou o grau de lesão hepática apresentam uma baixa correlação com a presença de comprometimento da homeostase da glicose. Uma história familiar positiva pode ser o melhor preditor da intolerância à glicose, pelo menos entre pacientes com hemocromatose hereditária [44]. A resistência hepática à insulina desempenha claramente um papel importante em pacientes com as duas variedades de hemocromatose [45,46]. Contudo, observa-se também um defeito na primeira fase da secreção da insulina, mesmo na ausência de graus significativos de depósito de ferro na ilhota, como mostrado em B. Consideradas em conjunto, estas anormalidades fisiológicas lembram aquelas encontradas durante a história natural do diabetes não-insulino-dependente. A importância relativa dos fatores genéticos versus sobrecarga de ferro na fisiopatologia do diabetes secundário à hemocromatose, contudo, ainda não foi esclarecida. (Cortesia do Dr. Howard Mizrachi, St. Luke's-Roosevelt Hospital Center, Nova York.)

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