Capitulo1
Capitulo2
Capitulo3
Capitulo4
Capitulo5
Capitulo6
Capitulo7
Capitulo8
Capitulo2
Capitulo3
Capitulo11
Capitulo12
Capitulo13
Capitulo14
Capitulo15
Capitulo16
Capitulo17

FIGURA 2-1
Ações da insulina em tecidos periféricos. A fosforilação proteica é necessária para mediar a ação da insulina. Depois da autofosforilação do receptor, a subunidade b torna-se ativa como uma quinase específica de tirosina e catalisa a fosforilação de várias proteínas intracelulares. Este evento promove as ações multifacetadas da insulina. A insulina estimula o turnover de glicose por favorecer seu transporte através da membrana plasmática, seguido de captação oxidativa ou não-oxidativa, estando esta última associada à síntese de glicogênio. O efeito da insulina sobre o transporte de glicose é observado somente em músculo esquelético, células adiposas e coração. A insulina promove síntese proteica em quase todos os tecidos em virtude de um efeito combinado sobre a transcrição gênica, tradução de RNA mensageiro e captação de aminoácidos. A insulina também apresenta um efeito mitogênico que é mediado através de síntese aumentada de DNA e de prevenção de morte celular programada, ou apoptose. Além disto, a insulina estimula o transporte de íons através da membrana plasmática de vários tecidos. Finalmente, a insulina estimula a síntese lipídica em células gordurosas, músculo esquelético e fígado, prevenindo ao mesmo tempo a lipólise através da inibição de lipase sensível a hormônio. Há evidências crescentes para um papel direto da insulina, agindo através de receptores de insulina ou de fator de crescimento semelhante à insulina (IGF – insulin-like growth factor), para regular o crescimento, a sobrevivência e a liberação de insulina das células b pancreáticas [21,22]. Sabe-se que diferentes tecidos respondem diferentemente à insulina. Embora a sensibilidade tissular à insulina apresente uma correlação com os níveis de receptores de insulina expressos na membrana plasmática, é certo que a junção de diferentes componentes da via de sinalização da insulina também confere especificidade de zação de insulina nas células-alvo. Portanto, o transporte de glicose insulino dependente só é observado em músculo esquelético e células adiposas pois estas células possuem o transportador de glicose insulino dependente GLUT4. Da mesma forma, o efeito da insulina de inibir a neoglicogênese é específico do fígado e rim. Em contraste, os efeitos sobre a expressão gênica e síntese proteica podem ser ubíquos.

 voltar