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Capitulo17

FIGURA 4-1
Comparação de características do diabetes tipo 1. Os termos aplicados ao subgrupo de afecções coletivamente conhecidas como diabetes mellitus são úteis. Entretanto, eles freqüentemente se desmontam na prática por causa da confusão referente à idade no momento do diagnóstico ou de uma sobreposição ou ausência das características indicadas normalmente associadas à afecção específica. Em muitos casos, os termos diabetes tipo 1 e diabetes insulino-dependente são usados de forma mutuamente permutáveis, como o são os termos diabetes tipo 2 e diabetes não-insulino-dependente. Entretanto, cresce o entusiasmo pelos termos diabetes tipo 1 ou diabetes auto-imune para identificar formas de diabetes que envolvem uma destruição auto-imune das células b pancreáticas produtoras de insulina.

FIGURA 4-2
Modelos tradicional e moderno da patogênese e história natural do diabetes tipo 1. O modelo tradicional fornecido representa características comuns citadas em inúmeras publicações e apresentações de 1986 até esta data. O modelo moderno expande e atualiza o modelo tradicional com a inclusão de informações obtidas através de uma melhor compreensão dos papéis da genética, da imunologia e do meio ambiente na história natural do diabetes tipo 1. No modelo moderno, a história natural do diabetes tipo 1 foi moldada numa doença que inclui quatro estágios. O estágio 1 inclui suscetibilidade e resistência genética (complexo de histocompatibilidade maior [MHC] e não-MHC) com massa intacta de células b. A interação entre a genética que cerca este distúrbio, a desregulação imune e os conflitos ambientais resulta no estágio 2, um processo que, em alguns casos, pode começar nos primeiros poucos meses ou anos de vida. Nessa época, é iniciada a insulite e novamente, por causa de uma predisposição genética que não regula corretamente as respostas imunes, começa o processo de destruição de células b. Há o desenvolvimento de auto-anticorpos contra antígenos de célula de ilhota, marcando o processo da doença auto-imune; entretanto, não ocorre neste estágio qualquer disfunção mensurável de células b. No estágio 3, ocorre um declínio gradual na massa de células b, com a inclinação sendo altamente variável entre as pessoas (ie, meses a anos). Lesão incipiente de célula b é detectável pela primeira vez como um teste anormal de tolerância à glicose intravenosa, com uma resposta insulínica de primeira fase deficiente. No estágio 4, ocorrem um avançado grau de lesão de células b, hiperglicemia sintomática de início do diabetes tipo 1 (com peptídio-C mínimo) e dependência de insulina exógena. Com destruição total de células b, o peptídio-C torna-se indetectável e desaparecem os anticorpos marcadores da doença. IAA — auto-anticorpos antiinsulina; ICA — auto-anticorpos anti-célula de ilhota; RIPF — resposta insulínica de primeira fase; GADA — auto-anticorpos anti-ácido glutâmico descarboxilase;TIVGT — teste intravenoso de tolerância à glicose. (Adaptado de Atkinson [1] e Eisenbarth [2].)

 

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