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Capitulo2
Capitulo3
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Capitulo17

FIGURA 4-3
Variações na incidência de diabetes tipo 1 com base na localização geográfica. Esta doença afeta predominantemente populações com um componente genético branco substancial. Na Finlândia, a taxa de incidência aproxima-se de 40 casos por 100.000 pessoas por ano, enquanto na Coréia e México, a taxa se aproxima de 0,6 por 100.000 por ano. Na Europa, a maior incidência ocorre nas regiões setentrionais e ela geralmente declina nos países que se situam no sul. Exceções de fato existem, especialmente no caso da Sardenha, Itália, onde a taxa de incidência se aproxima daquela da Finlândia. Além disto, a incidência da doença na Islândia é apenas um terço da Finlândia.Vários estudos sugerem um aumento contínuo na incidência da doença, relatando aumentos regionais de 6% a 20% por década. (Adaptado de Karvonen et al. [3].)

FIGURA 4-4
Variações na freqüência de diagnóstico de diabetes tipo 1 como função da época do ano. Dados do Condado de Allegheny, Pensilvânia, revelam um declínio nos casos recém-diagnosticados nos meses de verão. Estudos adicionais confirmam e expandem este achado, com relatos de picos bimodais no final do inverno e início da primavera. Historicamente, muitas vezes considerou-se que tais achados corroboravam um agente ambiental na patogênese desta doença. (Adaptado de LaPorte et al. [4].)


FIGURA 4-5
Agentes e práticas ambientais que supostamente influenciam a incidência do diabetes tipo 1. Inúmeros estudos epidemiológicos e relatos de casos associaram infecções virais ou epidemias locais ao diabetes tipo 1. Da mesma forma, epidemiologistas forneceram relatos conflitantes associando práticas dietéticas específicas com a afeção. Entretanto, quando essas práticas são identificadas, sua associação (em termos de risco relativo) geralmente é modesta. De fato, a literatura coletiva até o presente não demonstrou um agente diabetogênico que representasse um agente maior isolado responsável pelo diabetes tipo 1.



FIGURA 4-6
Natureza multi-ataques de ação no diabetes tipo 1. Até aqui, nenhum agente isolado foi associado com exclusividade à doença. Portanto, modelos recentes que associam agentes ambientais com o diabetes tipo 1 propuseram uma natureza multi-ataques de ação. Os “gatilhos” primários para o diabetes tipo 1 poderiam ser aqueles envolvendo uma interação ainda por ser identificada entre um enterovírus e um fator nutricional. Interações enteroviral-nutricionais (ENI – enteroviral-nutritional interactions) subseqüentes poderiam levar à destruição adicional do pâncreas. Esta situação permaneceria despercebida até que não houvesse capacidade suficiente de produção de insulina para responder a um estresse. De fato, um evento estressante da vida (eg, trauma, outra infecção, esporão de crescimento pubescente, gravidez) poderia fazer com que uma pessoa excedesse a capacidade do pâncreas de produzir insulina e levaria ao diagnóstico clínico de diabetes tipo 1. (Adaptado de Hawkins [5].)

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