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Capitulo17

FIGURA 6-17
Efeitos do tratamento intensivo de diabetes tipo 2. Os resultados do estudo United Kingdom Prospective Diabetes Study (UKPDS) revelaram um efeito inequívoco da terapia intensiva com a insulina sobre as complicações de longo prazo do diabetes e mortalidade [97,98]. HbA1c – hemoglobina glicosilada.



FIGURA 6-18
Sítios de ação de fármacos utilizados para tratar diabetes tipo 2. Vários agentes orais encontram-se atualmente disponíveis para o tratamento de diabetes tipo 2. Estes agentes diferem em seus modos de ação, eficácia, farmacocinética e efeitos colaterais. As sulfoniluréias e as meglitinidas são secretagogos de insulina que agem diretamente sobre as células b pancreáticas via inibição dos canais de potássio sensíveis ao trifosfato de adenosina (ATP) [59]. A metformina, uma biguanida, e as tiazolidinedionas são classificadas com sensibilizadores de insulina [63,99]. A metformina parece agir preferencialmente no sentido de inibir a produção de glicose e reduzir o apetite [100], enquanto as tiazolidinedionas (TZDs) parecem funcionar primariamente sobre o tecido adiposo e músculo no sentido de reduzir a liberação de ácidos graxos livres e de aumentar a captação de glicose, respectivamente [64]. O mecanismo de ação exato destes agentes em nível molecular é ainda pouco conhecido. A metformina pode agir sobre enzimas gliconeogênicas e mitocondriais, enquanto as TZDs, agindo sobre receptores gama do proliferador de peroxissomo, podem alterar o metabolismo de tecido adiposo (eg, redução de ácidos graxos livres, de fator-a de necrose tumoral e de liberação de resistina), que então apresenta efeitos secundários sobre o metabolismo muscular e hepático [101,102]. Em contraste, o mecanismo de ação dos inibidores de alfaglucosidase foi bem estabelecido [103]. Através da inibição da digestão de amidos da dieta, eles desaceleram a absorção pós-prandial de glicose. Recentemente, as assim chamadas insulinas planejadas ('designer insulins'), produzidas por modificação de sua estrutura molecular, levaram a preparações com uma melhor farmacocinética. As insulinas lispro e aspart são absorvidas mais rapidamente que a insulina regular e têm uma meia-vida mais curta, de tal maneira que a injeção desses agentes imediatamente antes da ingestão da refeição mimetiza melhor o perfil fisiológico normal comparado à insulina humana regular que, para um benefício ótimo, precisa ser injetada 30 minutos antes da ingestão da refeição [66,104- 106]. A insulina glargina é uma preparação de insulina sem picos que dura, em média, 24 horas e tem vantagens nítidas sobre a insulina NPH, que apresenta picos após 6 a 8 horas e dura apenas 14 horas [66,67,107,108].

 

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