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Capitulo17

FIGURA 7-4
Características clínicas e tratamento. O diabetes é a principal causa de nova cegueira em adultos. A retinopatia está presente numa proporção considerável dos diabéticos tipo 2 no momento do diagnóstico. Depois de 15 anos ou mais da doença, o risco de qualquer retinopatia é de cerca de 78%, com cerca de um terço dos pacientes apresentando edema macular e cerca de um sexto dos pacientes apresentando retinopatia proliferativa [14]. A retinopatia diabética pode ser classificada como retinopatia diabética não-proliferativa (RDNP) ou retinopatia diabética proliferativa (RDP). A, Retinopatia diabética não-proliferativa. Esta afecção é caracterizada por anormalidades estruturais dos vasos retinianos (primariamente capilares, mas também vênulas e arteríolas), graus variáveis de não-perfusão retiniana, edema de retina, exsudatos lipídicos e hemorragia intra-retiniana. A retinopatia diabética não-proliferativa pode ser leve, moderada ou grave.

FIGURA 7-4 (Continuação)
B, Retinopatia diabética proliferativa. A presença de extensas áreas de hemorragias, microaneurismas, veias "em rosário" ('venous beading') ou anormalidades microvasculares intra-retinianas (vasos dilatados tortuosos adjacentes a áreas não-perfundidas da retina) prediz a progressão para retinopatia proliferativa. Para pacientes com RDNP leve, moderada ou grave, o risco de desenvolvimento de RDP é de 5%; 12% a 24% e 50%, respectivamente[14].

Todos os pacientes com diabetes tipo 2 devem ser submetidos a um exame dos olhos com dilatação no momento do diagnóstico e, a partir de então, anualmente ou com maior freqüência [15]. A prevenção da retinopatia é melhor obtida através da manutenção de uma glicemia quase normal. Uma vez desenvolvida a RDNP, devem ser feitas tentativas intensivas para otimizar o controle da glicose e da pressão arterial e o edema macular clinicamente significativo (ie, edema de retina que ameaça a fóvea) deve ser tratado com fotocoagulação focal ou em grade, que reduz o risco de perda visual moderada em cerca de 50%. Fotocoagulação panretiniana pode ser benéfica na RDP, juntamente com medidas para otimizar o controle de glicose e pressão arterial [14]. O estudo United Kingdom Prospective Diabetes Study confirmou que um controle intensivo da glicose sangüínea e da pressão arterial reduz o risco de progressão da retinopatia [8-10].

FIGURA 7-5
(Veja a Lâmina Colorida) Retinopatia diabética não-proliferativa (RDNP). As características distintivas da RDNP incluem aneurismas puntiformes (dilatações saculares e hipercelulares da parede capilar), hemorragias em mancha resultante de oclusão vascular, manchas algodonosas (infartos de fibra nervosa retiniana decorrente de isquemia) exsudatos duros (exsudatos de lípides e proteína causados por permeabilidade vascular excessiva) e veias "em rosário" (aparência anormal das veias retinianas com intumescimentos localizados e constrições que lembram os enchidos de lingüiça). (Cortesia de Dr. M. Goldbaum, UCSD/VA San Diego Health Care System, San Diego, Califórnia.)

FIGURA 7-6
(Veja a Lâmina Colorida) Características clássicas da retinopatia diabética proliferativa (RDP). O desenvolvimento de neovascularização é patognomônico deste estágio. A presença de novos vasos na cabeça do nervo óptico ou em mais de um quarto da área do disco, juntamente com hemorragias pré-retinianas ou vítreas, é indicativa de retinopatia proliferativa de alto risco e é uma indicação absoluta de fotocoagulação panretiniana, se tecnicamente possível. (Cortesia de Dr. M. Goldbaum, UCSD/VA San Diego Health Care System, San Diego, Califórnia.)

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